10 dezembro 2007

Vazio interior

Primeira história
Hoje de manhã enquanto andava na rua agasalhada com o meu casaco de inverno, tive uma sensação nova para mim, um vazio interno físico, não psicológico.

Acontece que à medida que ia andando sentia um grande oco interno entre o peito e o estômago, ou seja, no tórax. Esta sensação era de tal forma estranha que sentia que não tinha pele orgãos e tudo o resto que compõe essa parte do corpo, passaria até que sentia o vento a bater directamente no meu interior, para além das costelas.

Explicar o porque desta sensação eu não sei, talvez esteja relacionada com o facto de não ter praticamente barriga nesta altura, por estar mais magra. Só sei que foi realmente estranho, mas ao mesmo tempo agradável, inclusive parecia que teria a hipotese de ver o meu inteior caso retirasse a camisola.

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Segunda história

Esta noite, passei o tempo tudo a ter pesadelos. Ele era a casa assaltada, traição amorosa na minha própria casa, a mauka que estava a ser alvo de uma traficante de droga e que a tinha feito ingerir droga em cápsulas e que agora queria com cremes e comprimidos a todo o custo retirar a droga do organismo da mauka, inclusive sonhei que estava a tomar banho e que a poliban se partia todo em cima de mim, que os meus pais se tinham separado, que já não via o feijãozito, conclusão tinha a vida toda virada do avesso.

Há quem diga que os sonhos são o reflexo dos nossos medos das nossas preocupações, mas eu não tenho medo que o poliban se parta.

Enfim, claro que de manhã estava completamente aluada e fora da realidade ainda a bater mal com toda a informação retida pelos sonhos que tive.

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Terceira história

Mas hoje é segunda e há muita coisa para fazer por isso nem vou ter tempo para pensar em nada que me cause angustia ou sofrimento.

Agora só falta mesmo conseguir tirar o estado de ansiedade, nervosismos, agitação, vómitos e associados, e esta sensação de calor extremo que tenho na cara e orelhas, para ficar calma e sossegada, vamos lá ver se as recordações de limitam à sua insignificância do passado...

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

isso tudo numa manha?
que agitação mulher

2:25 da tarde, dezembro 10, 2007

 
Anonymous Anónimo said...

Uma ganza pra dois!
DV

2:55 da tarde, dezembro 10, 2007

 
Blogger serotonina said...

sai outra ganza praqui que também ando pró agitado.

8:37 da tarde, dezembro 10, 2007

 
Blogger 125_azul said...

Parece que não tens MESMO que temer que o poliban se parta. Tens é medo que as coisas, tais como as conheces agora, se desfaçam, invadidas pelo passado. Sabes o que aprendi? O passado passou. Se não nos acompanhou para o presente, quando nós o desejámos tanto, é porque não nos quis o suficiente. E, se não nos quis, é lá mesmo que deve permanecer...no PASSADO!
O presente está tão bonito, com esse sorriso e sem barriga... aproveita, linda!
beijinhos

8:52 da manhã, dezembro 11, 2007

 
Blogger despertando said...

Eu até te ía dizer umas verdades, mas aproveito as palavras da 125, são bem mais estudadas e não ferem susceptibilidades.

5:15 da tarde, dezembro 11, 2007

 
Blogger neva said...

alguem- tu ve lá é verdade.

diaba, serotonina- epá não sou disso mas pronto ficam para ti então e para a serotonina

125- obrigada pelas tuas palavras a verdade é que tens toda a razão, pena é que a cabeça seja tão toto.

despertando- ai epá até tenho medo, mas pronto logo mas dizes que eu tenho é de ouvir para ver se atino

6:56 da tarde, dezembro 11, 2007

 

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