Ruído de perlimpimpi
Ontem, à noite, claro, tive a oportunidade de ver o por da lua. Sim, é a primeira vez que reparo que a lua à semelhança do sol também se põe.
Fantástico, já à algum tempo não me lembrava como é bom ir até à praia de noite, tirar os sapatos e simplesmente ali ficar sentada de pernas recolhidas a contemplar o mar, as estrelas, a lua.
Sentir a areia por entre os dedos, sentir a sua textura.
Ouvir o saber do mar, as ondas a quebrar, ouvir o vento passar.
Começo a ter inveja daqueles pescadores que lá estavam ontem e que provavelmente lá estarão hoje.
Senti-me livre, os problemas estavam lá longe atrás de mim, era apenas eu , era a minha pessoa que lá estava e não as várias de mim que têm condições ( filha, irmã, tia, empregada, namorada licenciada, dona, proprietária...) não tinha nada era apenas eu, a mesma eu que há muitos anos atrás veio ao mundo sem anda apenas o corpo e a alma.
POr trás do que tu vês
Estou eu
Sentes o que te quero mostrar
Não sentes o que é em mim estar.
Falo alto e a bom som
Mas para ti é um simples ruído
Que pelos traços dos meus lábios sai.
MOstrar-me ao mundo
dar-me a conhecer
Porque não?Dirás
Eu imagino...
Não faças barulho
Não és tu que não me vês
Sou eu que não estou cá
nevaFantástico, já à algum tempo não me lembrava como é bom ir até à praia de noite, tirar os sapatos e simplesmente ali ficar sentada de pernas recolhidas a contemplar o mar, as estrelas, a lua.
Sentir a areia por entre os dedos, sentir a sua textura.
Ouvir o saber do mar, as ondas a quebrar, ouvir o vento passar.
Começo a ter inveja daqueles pescadores que lá estavam ontem e que provavelmente lá estarão hoje.
Senti-me livre, os problemas estavam lá longe atrás de mim, era apenas eu , era a minha pessoa que lá estava e não as várias de mim que têm condições ( filha, irmã, tia, empregada, namorada licenciada, dona, proprietária...) não tinha nada era apenas eu, a mesma eu que há muitos anos atrás veio ao mundo sem anda apenas o corpo e a alma.
POr trás do que tu vês
Estou eu
Sentes o que te quero mostrar
Não sentes o que é em mim estar.
Falo alto e a bom som
Mas para ti é um simples ruído
Que pelos traços dos meus lábios sai.
MOstrar-me ao mundo
dar-me a conhecer
Porque não?Dirás
Eu imagino...
Não faças barulho
Não és tu que não me vês
Sou eu que não estou cá
5 Comments:
Ás vezes é difícil distânciarmo-nos daquele "nós" que tem todas essas condições que referiste... Daquele "nós" que tem responsabilidades... Daquele "nós" que vai envelhecendo com o passar dos anos, apesar de por vezes - tal como ontem aconteceu contigo - ainda nos sentirmos meninas... E é nesses raros momentos em que nos sentimos meninas, que conseguimos esquecer tudo o resto que também faz parte de "nós"!... Ou será por esquecermos tudo o resto que nos sentimos meninas?
11:52 da manhã, outubro 31, 2006
xanocas- acho q é pq nos esquecemos de tudo q nos sentimos meninas. Só sei que quero faze-lo mais vezes
12:25 da tarde, outubro 31, 2006
Olháste bem a ver ser eras realmente tu? Olha que no escuro às vezes enganamo-nos ;)
Era tudo o que eu queria fazer e não consigo: parar a máquina. Não pensar. Nada. Queria ser uma amiba.
1:55 da tarde, outubro 31, 2006
eu adoro a praia e o campo e as flores e todas as noites consigo desligar, quando apago os olhitos.
É o que dá ser pita...
3:11 da tarde, outubro 31, 2006
nina- então há proxima vens comigo, mas tens mesmo de te desligar é a condição, não pensar no dia seguinte
alguem- oh eu tb sou pita então, pelo menos ontem hehe
9:03 da tarde, outubro 31, 2006
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