03 junho 2008

Empregos para sempre

Há uns bons anos atrás quando eu estava no universidade, ou talvez um pouco antes, começou-se a falar na globalização e nos empregos para sempre, ou melhor empregos temporários.

Até então o conceito existente e que era dominante no mercado laboral, era o emprego para uma vida, mas rapidamente se começou a ouvir falar que o futuro não passava por empregos de toda a vida, mas sim em empregos temporários, nos quais os trabalhadores iriam saltitando de empresa em empresa ao longo da sua vida activa.

No inicio essa imagem não me agradava nada, também não seria de admirar, pois lá em casa era essa a imagem que eu tinha, empregos para toda a vida.

Hoje, concordo que é muito melhor, poder saltar de empresa para empresa, sem passar uma vida inteira a fazer as mesmas coisas.

No meu caso já tive varias experiências de trabalho e já contactei com muitas empresas, inclusive dentro no trabalho que desenvolva anteriormente, tudo isso deu-me bem a perspectiva, que estar uma vida inteira a fazer o mesmo, não só não é nada interessante, como também acaba por ser bastante maçador.

Mas, pensando nisto enquanto caminhava na rua, também me lembrei que quando vou a uma empresa e sou lá atendia, gosto de ser atendida sempre pela mesma pessoa que às tantas já me conhece. Este gosto prende-se com o facto de imaginar que essa pessoa por já me atender faz algum tempo, já sabe como me tratar e já conhece a relação que eu tenho com a empresa. Para além de que me dá mais confiança ser atendida por uma pessoa que já conhece bem o seu trabalho, fruto da sua experiência.

Então como conjugar estas 2 vertentes???? trabalho temporário com atendimento continuado?

Pois bem, aqui entra um pouco uma das ciências que eu gosto, o marketing, o atendimento personalizado, a satisfação dos clientes, o CRM, a transição da informação do cliente, as base de dados.

É graças a um conjunto de informações, ferramentas, técnicas e conhecimentos, que se torna possível manter o atendimento personalizado aos clientes num mundo de completa globalização.

Agora uma coisa é certa, a experiência que os trabalhadores adquirem em anteriores empregos devem ser sempre vistos como mais valias, pois a era da especialização já passou e hoje em dia todos sentimos a necessidade de falar de tudo um pouco, por forma a aumentar as nossas possibilidades.

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