23 fevereiro 2009

Já estou a chateado...

Esta frase assim do nada não chama a atenção de ninguém, mas quando prenunciada por um puto de 2,5 anos já é outra história.

Esta é uma das ultimas do meu feijanito, quando alguma coisa já não está como ele gosta, chega ao pé de nós com cara de beicinho e explicando-se diz que já está a ficar chateado.

Este Carnaval foi desfilar com a escolinha, estava vestido de homem das cavernas, mas não quis desfilar sozinho, acabou por ir na mão da mãe. Já no final do desfile, as várias salas ( 3,4,5 e6 anos) tinham uma coreografia feita para mostrar aos pais, mas o feijanito mais uma vez demonstrou que não gosta lá muito de multidões, não quis ir.

É engraçado ver como um puto que não para e que está sempre a rir e que se dá bem com todas as pessoas, depois se torna tímido ao se tratar de festas com muitas pessoas.

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20 fevereiro 2009

Publicidade aqui não, obrigada

Há uns anos atrás éramos atolados de publicidade nas caixas de correio, mas um milagroso autocolante resolveu essa questão.

Agora alguma dessa publicidade tem um destino diferente, as viaturas que estão estacionadas na rua. Pergunto eu, o que fazer para mostrar que não quero essa dita publicidade?

Em tempos, numa famosa disco cá do algarve decidi colocar um papel a dizer que não queria os autocolantes deles no meu carro. É que dita disco aproveita enquanto as pessoas estão lá dentro a dançar para colocar autocolantes nos vidros dos carros que lá estão estacionados no parque de estacionamento, chega ao cumulo de colocar autocolante a dobrar quando o carro já tem autocolante de outra visita. Pois bem de nada serviu e quando cheguei ao carro lá estava a peça de lixo colada no vidro.

Vou fazer uma experiência, vou colocar 2 autocolantes mágicos, aqueles das caixas de correio, no meu carro, a trás e na parte da frente e esperar para ver o que acontece....

.... vamos esperar para ver....

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14 fevereiro 2009

Mais que tudo

Hoje no dia dos mais de tudo, não pode estar junto do meu meia que tudo, o meu sobrinho, mas tive sim a possibilidade de estar com os meus 2 mais que tudo o meu pai e a minha mãe. O dia acabou num barzinho com um amigo a ter conversas bastante certeiras para o dia de hoje, penso que estávamos os 2 em sintonia, afinal o não ter conseguido bilhetes para o cinema, até acabou por ser positivo, pois ficamos num bar calminho bastante cultural (um novo espaço magico) a beber cada um a sua bebida alcoólica e a desabafar filosoficamente sobre a vida, as relações, os objectivos de vida, os pequenos prazeres e o que realmente nos importa na vida. Sinceramente já queria ter tido esta conversa há mais tempo, pois sinto que me faltam estes tipos de conversa no meu dia a dia, sinto falta de falar de tudo e de nada, sinto falta de tertúlias, de debates, de aprender, de ensinar, de ouvir e ser ouvida, em conversas que nada tem haver com o trabalho mas sim com o sentido da vida e do mundo.

Neste momento sinto que o que quero da vida é desfrutar com o meu trabalho, mas viver muito a família e o meio ambiente, sinto que necessito urgentemente de fazer exercício físico, bem espero que seja desta que a medica diga que já o posso fazer e que os níveis já estão normais.

.... continua, mas agora não.....

12 fevereiro 2009

Casamento, crise mundial

O que todos nós estamos fartos de saber é que estamos em crise, mas crise mundial que afecta todos, pequenos, médios, grandes. É certo que uns mais do que outros e infelizmente ainda há quem se aproveite da situação, mas o que fazer? como sair da crise, ou melhor como sobreviver a esta? Todas as empresas tem noção que se conseguem atravessar a crise, então conseguem enfrentar tudo, mas isso já se disse no passado, quando também havia crise, crises talvez mais pequenas, mas que na altura eram esmagadoras.

Pois bem, infelizmente não tenho formulas magicas e também eu reduzo onde posso, ou melhor, onde quero ou devo, para poder manter-me positiva.

Mas do que eu queria falar é mesmo da crise e das noticias que se ouvem nos meios de informação.

CRISE + EUTANÁSIA + CASAMENTOS DE HOMOSSEXUAIS + FREEPORT

Há alguma coisa que vós faça sentir uma relação entre estes 4 assuntos de destaque?

Pois bem, para mim são assuntos que trazem mau estar e pensamento negativo à população em geral. Ou seja, são automaticamente conectados negativamente pela opinião publica na sua maioria.

Então pergunto eu, se há uns meses atrás quando a crise não era tão visível e as pessoas ainda tinha tempo e cabeça para pensar em outros assuntos, não se falava em casamentos homossexuais, porque se vem agora falar nisto, quando as pessoas nem conseguem pensar senão nos empregos? Porque vem agora à baila a eutanásia, assuntos tão polémicos e tão necessitados de debates sérios, quando a opinião publica não tem cabeça para pensar neles?

Não sei se é bom ou não misturar as coisas, mas penso que nesta altura os esforços do governo e de todos nós deveria ser, pensar na crise e nas possíveis soluções. É necessário sermos eficientes, efectivos, produtivos, sérios, críticos mas muito muito mesmo construtivos....

.... eu acredito que as soluções passam muito pela mentalização que não é possível continuar com a mentalidade do zé esperto e do desenrasca, mas que principalmente temos de todos participar em grupo para um mesmo objectivo, construindo-o ou definindo-o em equipa, com as suas varias vertentes e considerações positivas e negativas...

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conhecer ou ser conhecido

nos últimos tempos ou pelo menos desde o inicio deste ano, tenho debatido comigo mesma quem sou e o que quero da vida.

Durante este tempo tenho tido mais tempo com a família e isso tem me trazido bastante felicidade, de tal forma que hoje acredito que a minha família deve estar acima de tudo e tenho este conceito ou forma de vida tão interiorizado que não vejo outra forma de obter tal felicidade.

Mas ao mesmo tempo que passo mais tempo com a família, também acabo por passar mais tempo na cidade que me viu crescer e como consequência revivo situações de infância que há muito tinha esquecido ou simplesmente deixado de dar importância. A sensação de andar na rua ou nos sítios do costume e as pessoas me conhecerem, dá-me verdadeiro consolo, ou mesmo, segurança, apoio. Muitas vezes ouvimos as pessoas falarem que não queriam ser conhecidas, porque há sempre quem se queria meter na nossa vida, mas eu cá defendo que ser conhecido e conhecer minimamente as pessoas que moram ao pé de nós só dá vantagens.

Assim, por conhecer as pessoas:
posso mais facilmente identificar quem é de fora e que possa querer fazer mal.
posso pedir uma chavena de acucar quando falta,
posso pedir ajuda se alguma coisa me acontecer
sinto que não estou sozinha numa cidade estranha
posso ir tomar café e falar com alguem
posso simplesmente dar os bons dias a uma pessoa
posso ir perguntar se também na sua casa falta a agua ou a electricidade
se houver terramotos posso ir para a rua e estar com pessoas que conheço
posso pedir para ficar com a chaves de casa, caso me esqueça
não sei agora mais mas sei que há mais vantagens e o que é certo é que sinto que vivo num mundo onde as pessoas, de alguma forma mesmo que pouco, se preocupam com os que os rodeiam.

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01 fevereiro 2009

Guelgue

Feijanito- Mas eu gosto..

Pai- Temos pena.
Feijanito- Penas tem as galinhas...

Em conversa sozinho luta entre as 2 mãos, uma tinha uma colher para comer a gelatina vermelha, outra mão tinha uma outra colher para comer a gelatina verde (guelgue). O feijanito sozinho fazia 2 personagens em que a da mão da gelatina vermelha queria comer a gelatina guelgue da outra mão, finalizou com o próprio feijanito a morder, na brincadeira, o braço da mão da gelatina vermelha.
E depois riu-se sozinho com uma vontade..

Há tantos mas tantos episódios que tenho gravados na memória deste meu sobrinho, que às vezes até me dá vontade de chorar de emoção de o ver a crescer dia a dia, gostava de poder estar todos os dias com ele, dar-lhe o beijo de boa noite, sentir o seu sorriso, porque o tempo foge e ele cresce tão rápido.

Levamos uma dia a correr, a dar importância a parte material, porque sem ela não conseguimos viver, porque temos as responsabilidades do final do mês e por culpa disso deixamos passar aqueles sorrisos, os abraços, a hora da comida em que tudo vai parar ao chão e quando olhamos para trás, quando finalmente temos tempo, já tudo passou, eles já cresceram e nós já não temos a energia do outra hora.

A vida está cheia de escolhas, queremos ser bons em tudo, ou pelo menos isso nos ensinam, queremos cada vez mais, aumentamos a fasquia e depois alguma coisa tem de ficar para trás, normalmente o que fica para trás é o que nos dá prazer e passamos a ter uma vida do dia a dia, de sobrevivência, uma vida que é preenchida pelo que na realidade não nos realiza.

Eu sinto que comecei um novo ano, com a procura do que me faz feliz, olhado para mim, claro que respondendo às responsabilidades, mas principalmente sinto que necessito de parar para ver o meu sobrinho, para ver a minha casa, para ver a minha família e principalmente para me ver a mim. Poderei dizer que é um ano de resoluções de quebra com o passado e olhar no futuro mas muito, muitos mesmo, olhar para o presente, para quem sou, ou melhor para quem quero ser.




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